quinta-feira, 31 de julho de 2014

Pimenta, um tempero arretado! 935





Pimenta, um tempero arretado!   935



Postado por Patrícia Gomes

Dona Amélia dá a dica...




 

Foi comprovado em vários estudos que as pimentas possuem propriedades que são benéficas para a saúde, pois tem uma substância chamada capsaicina que é rica em
vitamina A (combate radicais livres, formação dos ossos e pele, funções da retina), B1 (atua no metabolismo energético dos açúcares), vitamina B2 (atua no metabolismo de enzimas, proteção no sistema nervoso), vitamina C (atua no fortalecimento de sistema imunológico, combate radicais livres e aumenta a absorção do ferro pelo intestino), vitamina E(antioxidante) e vitamina PP (também conhecida como niacina, é responsável pela manutenção da pele, proteção do fígado, regulação da taxa de colesterol no sangue), além de possuir propriedades analgésicas e energéticas, favorece a redução de coágulos no sangue (devido à função vasodilatadora), estimula a produção de endorfina no cérebro (sensação de bem estar), é antioxidante, antiinflamatório e anticancerígeno. 

Outras funções desse alimento é que são bactericidas podendo proteger o sistema digestivo, combate tensões musculares e ajudar no tratamento de reumatismos articulares.

 Alguns estudos recentes garantem que pode ser utilizada no tratamento da obesidade porque reduz a vontade de comer devido à indução da termogênese (efeito de transformar parte das calorias dos alimentos em calor). 

Temos que lembrar que esses benefícios estão presentes nas pimentas vermelhas e outras (ex: tabasco, habanero, jalapeño, etc.) que são frutos de árvores do gênero Capsicum. 


Na pimenta do reino (preta ou branca) elas possuem piperina, que ainda não possui nenhum estudo comprovando seu benefício.
A pimenta traz sim benefícios à saúde, mas como todo alimento funcional deve ser
ingerido com cautela e moderadamente, estudando todo histórico de saúde do paciente. 

Por isso procure sempre um médico e/ou nutricionista para maiores esclarecimentos.


Curiosidades: 


* As principais responsáveis pela ardência da pimenta 
são as sementes e a placenta, no interior da planta. 


Caso queira que fique menos picante, utilize somente 
a casca.
* Quando comemos um prato muito ardido, a primeira
 coisa que fazemos é tomar um copo
d'água. 
É errado. 

Pode não parecer, mas a água acentua a sensação 
de ardência. 

O melhor são os derivados do leite, porque possui caseína,
 uma substância que retira a capsaicina dos receptores
 nervosos localizados na boca. 

Por isso, alguns pratos da culinária indiana são 
acompanhados de molho de iogurte. 

* Cada espécie de pimenta tem um grau de ardência, 
que é medido de forma simplificada numa escala 
de 0 a 10.

 A Marupi, encontrada na Amazônia, é uma das 
mais ardidas entre as nativas do Brasil, atingindo o grau
 nove na escala. 

A pimenta mais ardida do mundo é a Red Savina 
Habanero que atingiu o grau +10 na escala!!

A pimenta é um alimento termogênico .

 O metabolismo funcionando a todo vapor já ajuda 
o organismo a queimar mais calorias, mas a prova 
definitiva de que você deveria apimentar suas receitas
 é que 6 gramas de pimenta queimam até 45 calorias - 
ou seja, ajudam a emagrecer. 

Tem mais: ao estimular o sistema nervoso, provocam a liberação de catecolaminas (noradrenalina e adrenalina), 
o que reduz o apetite e a ingestão de calorias, proteínas e gorduras na refeição seguinte.

Por quebrar os nutrientes dos alimentos e absorvê-los, 
a capsaicina faz com que tal sistema abasteça-se nos 
depósitos gordurosos, aumentando a queima calórica.

Também produz endorfinas, reduzindo assim 
a ansiedade alimentar.

Entre outros benefícios, a pimenta impede a 
coagulação do sangue e, portanto, evita tromboses, 
contendo vitamina E e chegando a ter seis vezes mais 
vitamina C do que a laranja.

 Ela também reduz o risco de doenças como o câncer, 
a catarata, o mal de Alzheimer e até o diabetes. 

Pesquisa científica também elevou o status da
 pimenta de simples tempero para poderoso aliado
 no auxílio da saúde e prevenção à depressão e 
outros males que afetam o humor e a disposição
dos seres humanos.

Sabores

O sabor da pimenta é principalmente encontrado 
na parte mais externa da planta, muito pouco na
 parte interna e nada nas sementes. 

O que a torna um condimento, é seu pigmento 
chamado carotenóide, responsável pela cor 
característica delas. 

A cor é um dos elementos mais importantes na 
composição de um prato. 

Poucas comidas são mais estimulantes visualmente
 que um prato com pimentas suculentas de várias 
cores, vermelha, verde, amarela, marron, laranja 
e púrpura.

A coloração do fruto muda com a maturação, pode
 ir do verde até uma centena e diferentes tons, mas principalmente o vermelho. 

Cores fortes sempre estão ligados a sabores fortes.

 Considerada a mais forte que existe, a variedade
 Habanero é uma das mais aromáticas e tem um 
sabor inigualável. 

As agradáveis sensações que temos ao comer um 
prato bem temperado vêm de percepções distintas
 sempre relacionadas ao sabor e cheiro.

As pimentas que mais provocam a queima de 
calorias na digestão são:

1º Habanero:
é uma das principais pimentas do 
México e na escala de ardores é uma das mais 
picantes.

2º Malagueta: alongada e de cor vermelha quando
 madura, é uma das mais picantes. 

É usada em molhos líquidos e conservas. Bastante
 popular no Brasil, vai bem com feijoada, cozidos 
e no trivial arroz com feijão.

3º Caiena: é encontrada principalmente seca e moída, 
na forma de condimento picante.

 Também pode ser consumida fresca, em molhos, 
desidratada e em conserva. 

É muito usada na culinária cajun [do sul dos
 Estados Unidos].

4º Cambuci e cumari: A Pimenta Cambuci (também 
conhecida como Chapéu de Frade) é de um grupo
 de pimentas em que a pungência dos frutos
 é menos intensa.

 Pode ser consumida fresca, ou em molhos e conservas. 

Já a pimenta cumari, conhecida também pelos
 nomes de Cumbari e Comari, é encontrada 
apenas no Brasil, e é bastante popular
 no Sudeste. 

É Bastante empregada em molhos, cozidos e marinado.


5º Jalapeno: utilizada em diversas receitas mexicanas
 é especialmente adequada para molhos, por ter
 bastante polpa. 

Seca e defumada, ganha o nome de chile chipotle.



Pimenta-preta
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Também conhecida como pimenta-redonda e, no Brasil,
 como pimenta-do-Reino, é uma das mais antigas
 especiarias conhecidas. 

Os seus grãos, secos e moídos, são bastante utilizados na culinária de diversos países. 

Tem um sabor forte, levemente picante, proveniente
 de um composto químico chamado piperina. 

Por essa razão foi utilizada desde a Idade Média para 
disfarçar o sabor dos alimentos em via de decomposição.

A pimenta-preta, um dos condimentos mais usados 
em todo o mundo, é feita da baga inteira e madura,
 enquanto que a verde é feita com a baga imatura. 


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A branca, por sua vez, é produzida a partir das sementes.

- Essas variedades de pimenta são ricas em piperina, a qual alguns estudos associam a uma melhora da digestão.
 Também está relacionada à ação antioxidante.

- Apesar da associação popular, a pimenta-preta não causa hemorróidas, mas pode desencadear crise, por irritar os vasos sanguíneos da região do reto.


Pimenta vermelha




Inclui as espécies jalapeño, dedo-de-moça, malagueta,
 caiena, bode, páprica e até mesmo o pimentão. 

O ardor depende da concentração da substância 
capsaicina, presente no interior da baga. 

Para obter uma pimenta menos ardida, basta
 retirar essas partes. 

- A capsaicina é antioxidante,
ou seja, combate o envelhecimento celular.

 Estudos também indicam seu poder termogênico. 

Isso quer dizer que ela eleva o gasto calórico e ajuda no emagrecimento. 

Além disso, a pimenta é rica em betacaroteno e em
 vitamina C, outros potentes antioxidantes. 


- Acredita-se popularmente que, devido ao seu ardor,
 esse condimento contribua para o surgimento 
de úlceras.

 Mas estudos mostram que a capsaicina ajuda na 
produção de uma secreção que protege 
o revestimento do estômago da gastrite
 e das úlceras. 


- A capsaicina também neutraliza a produção de uma substância causadora da dor. 

Por isso, pesquisam-se cremes, anestésicos e remédios
 para enxaqueca à base dela.

Fáceis de preparar, estes molhos fazem um bem 
danado à saúde. 


Molho de pimenta-malagueta para salada

• 2 tomates médios sem casca e sem sementes

• 2 pimentas-malagueta

• 1 cebola média

• 6 ramos de salsa

• 2 colheres (sopa) de suco de limão

• 2 colheres (sopa) de vinagre

• Sal a gosto


Modo de preparo


Bata tudo no liquidificador até obter um molho
 homogêneo. 


Molho de pimenta-caiena para legumes cozidos


• 1/2 maço médio de agrião

• 1/2 xícara (chá) de iogurte natural

• 2 colheres (sopa) de azeite de oliva

• 1 colher (chá) de pimenta-caiena em pó

• 1 colher (chá) de sal


Modo de preparo


Ponha no liquidificador as folhas e os talos mais
 macios do agrião e os demais ingredientes.

 Bata até ficar cremoso. Junte o agrião com o 
iogurte, o azeite de oliva a pimenta e o sal. 

Bata novamente.



Geléia de pimenta-cumari e melão


• 1 quilo de polpa de melão tipo pele de sapo

• 5 colheres (sopa) de pimenta-cumari fresca

• 5 colheres (sopa) de azeite de oliva

• 1 xícara (chá) de açúcar


Modo de preparo


Depois de bater todos os ingredientes no 
liquidificador, coloque-os numa panela, leve ao
 fogo e cozinhe por 35 minutos ou até encorpar, 
mexendo de vez em quando. 

A geléia deve ser guardada na geladeira, em 
vidro previamente esterilizado. Ideal para
 carne assada.


Fonte: mdemulher.abril.com.br / bbel.uol.com.br


Fonte:  http://www.blogdonamelia.com/
2011/11/pimenta-um-tempero-arretado.html





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